
PRESENCIANDO UM ASSASSINATO
Data 23/01/2008 15:44:20 | Tópico: Sonetos
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Bebo um gole, de café, acendo um cigarro; Ouço, ao longe, o que me parecem, vozes, De gente; está frio e alguém tosse, catarro, Porque, do cigarro, não moderou as doses.
De repente, como vindo do nada, um carro Ali aporta; baixa as luzes presas a algozes; Uma figura sai à rua e grita: ai, se o agarro! Inda que, ao longe, vê-se, que tem posses.
Mis mãos gelam, no contacto com a janela; Mas a curiosidade é maior e deixo-me ficar; Quem sabe, no fim, o que ela, aí me revela.
Ouço um disparo, alguém cai, das sombras; E, agora, que faço, no quarto, a questionar… Arrufos de bandidos, matando alvas pombas.
Jorge Humberto 19/01/08
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