
Queria poder desenhar laços no sol poente
Data 25/06/2014 10:01:44 | Tópico: Poemas
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Acorrente pois a alma vertida da bacia aos humores dos olhos lancetados. Vigorosas as vigias não vertem lágrimas quando alto plana pipa escoltando o cão.
Corações feridos não comem presunto dos ossos precursores de aventura; plumas caem após a lavagem na chuva, aos alvores da aurora acorrentadas.
Tortura tanta de carente alma santa, cofiando bigode olhos baixos no chão pressinto breu na margem esquerda e noutros equipamentos dos tratores.
É sabido que na casa de penhores, família alguma terá exaltado pendores precisam ver o estepe, no triângulo alegremente sentir a textura dos pneus.
Sinto-me rei, como falcão insolente no céu, alada ave comboiando pegas fluentes, espanta torpores franzindo a testa larga na casa oito da rainha tão azul latente.
Alegrando usurpadores da casta de vinhos se secos são, gerando vãos nos azevinhos. Leda percepção de lástimas intente, leve plumas dos olhos penetrantes,
queria poder, mesmo que ninguém acuda, desenhar laços no sol poente, irado, juntar os sargaços em balde dourado preencher todos os espaços da bermuda.
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