
Câmbio
Data 20/06/2014 14:20:03 | Tópico: Poemas
| Olho-me sempre no espelho, Mas não me permito perder a imagem, Sei que a língua portuguesa flutuou no Lácio E que também perlustrou o Simbolismo gótico.
Meus pulmões trabalham a todo vapor E não preciso dos Alpes para consertá-los, Estou sempre atento e com zelo tanto E racionalismo poético para mim não é espanto.
Realmente são muito belos, deveras Os anos que marcam o despontar da existência, A alma é perfume, a vida é excelência E no madeiro braços abertos pedem perdão...
As coisas do cotidiano não sabemos onde as pomos, O mar é lago sereno, a flor chora na fonte, Se em ouvir estrelas garimpo diamantes, No verde das paisagens exponho minha saga.
Nega Fulô é altruísta, é fonte de inspiração, Por isso quando há pedras em meu caminho, Não significa dizer que eu vá morrer amanhã, As elegias que escrevo são cantos de liberdade!
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