
Não quero tomar decisões
Data 02/06/2014 14:58:11 | Tópico: Poemas
| Sem nada de concreto, terrível paixão, aforismo, quase um pesadelo, a falha da sabedoria proverbial. Chega a ter vergonha do próprio ser, do batismo, sem parceria na lavagem da sujeira descomunal,
Poderia ter outro propósito para viver o ditado, tendo certezas que outros não têm desavença. Pardal elétrico, pousado, de pombos rodeado, procura por alguém que possa dar a sentença.
Num ato de piedade, dar-lhes o rol do pensamento, do paraíso ao inferno, em transverso julgamento, recitando brocardos próximo à cova dos leões.
Não quero agora ir para o mar, nem tomar decisões, para enfrentar borrascas e nevoeiros aguardo; inútil lutar contra vagas, resta baldio, inculto bastardo.
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