
Aurora
Data 01/06/2014 08:31:17 | Tópico: Poemas
| Aurora
Na noite,---- entre sonhos desempregados, entre negras esperanças, falaram-me de ti; -- Aurora!
Não te conheço,-- mas, disseram -me quando te levantas, quando apareces, o sol--- logo se apressa a beijar teus lábios,-- frescos ---e –teus olhos irisados! rodeados de orvalhos da madrugada, que velam tua beleza!
Sim, --já me falaram de ti,--- mas,-- eu ainda não te conheço!
Disseram-me que eras meiga e doce, mas,-- a aurora que eu vejo, em que acordo ,-- tarde, em cada manhã,-- deve ser tua irmã! Não a que desejo, a que quero conhecer e acordar nos seus braços, olhar sua boca de lábios frescos, de olhos irisados; olhos de luz, sem poente!-- Ficar no seu regaço,--- cheio de eternidade colorida!
Disseram-que és eterna! Quero estar contigo. Por ora, por agora, durmo entre sonhos desempregados e esperanças quase perdidas, mas--- sei— que um dia vou acordar nos teus braços! Disseram-me que és meiga! Talvez me afagues. e, quem sabe? talvez dês emprego aos meus sonhos, ---e renoves esperanças – de quando eu sair da noite ficar ao lado do teu olhar irisado! Disseram-me que eras meiga! Oxalá que assim seja. Prometo não fazer birras! ………..xxxxxxxxx…………. Autor deste original e inédito: (Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque) Gondomar
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