POETA NÃO APOSENTA

Data 30/05/2014 22:21:18 | Tópico: Poemas



O dia vai sendo empurrado lentamente
Pelos ponteiros do relógio:
Tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac,...
Sobe, desce, desce, sobe,...

O dia hoje está longo,
E meu Espírito lânguido
Sorve cada segundo,
Com o prazer de nada fazer
Em plena Segunda!

Adeus “trabalho forçado”,
Quando não havia Domingo nem feriado!
Hoje, dou as cartas,
Se quiser, folgo nos domingos, nas quartas,...

Eu mereço,
A vida cobrou-me um bom preço,
E ainda hoje pago: como posso!

Sou aposentado do emprego,
Não do trabalho...
Que poeta não aposenta!
E, com a poesia, não falho!





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