
Um breve Adeus...
Data 18/01/2008 14:21:37 | Tópico: Poemas -> Esperança
| Navego o amor por cândidas águas onde a nascente a a foz são o Alfa e o Ómega da minha existência. Deixa-me ver a árvore, que plantei em teu solo. Quero ver as raízes engravidarem a terra dos teus afectos. Recuso a Eternidade. Não quero ser Deus, Santo ou Querubim. Serei amigo da vida até que a morte me envolva em suave mortalha e a minha alma grite liberdade. Vai filha do Profeta! deixa o vento lamber-te o rosto! Por isso voa e nunca pares. E quando um dia olhares o mar em dia de tempestade, sei que irás sorrir, porque le lembrarás de mim porque eu serei sempre a vaga e nunca a espuma que rebenta na praia.
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