
Neste imenso universo Sem respirar Feneço nas nascentes Sem os teus versos...
Data 21/05/2014 21:45:35 | Tópico: Poemas
| Quando as palavras se ajoelham E nos reduzem a pó de estrelas Ladrilhando o corpo d\'alma Em diamantes não lapidados Nos jogando no assoalho do vento Sentimentos em punho Esparramados p\'los dedos curtos Do cume ao chão do deserto da pele Sou gotículas nos trilhos do infinito O peito ocupado por ti Que és único habitante A mim, Não importa se és errante fado Ou seiva real da saudade Sei que isto que sinto Nas tangentes distantes Do equador és aqui, O sentir... Dor e amor Seiva em flor Nas palavras Tuas que me alimentam Como fonte Que desaguam em minha foz E me supre o desejo Nas vertentes bombeadas do querer Mostro-te a saudade sentida E consentida, Até mesmo do outro lado da vida Os corpos se arrumam No deserto dos sonhos Regido pelo dedilhar das mãos Sem isto... Morrerei aqui Neste imenso universo Sem respirar Feneço nas nascentes Sem os teus versos...
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