
ironia
Data 11/04/2014 12:26:16 | Tópico: Poemas
| Quando me deixo levar, ouço minha mente ricochetear na imensidão das possibilidades quais - vazias -, nada me diz, apenas me fazem a mente dobrar, enchendo-me de desejos; é somente a soma do desespero por satisfazer-me, a procura pretensiosa de plenitude qual unicamente na palavra, sentido, pois tão longe da vida, desta a muito destacada, se perdeu. Sou de todo racionalismo sentimental, e deste sentimentalismo, frio, sou de ações impulsivo, e de toda minha impulsividade precavido, não me deixo um metro só, mesmo que todo metro ao meu redor vazio, sempre fazendo-me companhia, outra hora esperando alguma chegar, quando me enjôo me jogo na cama, fechando os olhos esperando o tempo passar. Nunca obtive sorte em um só amanhã, pois até hoje todos me chegaram, e ainda com tamanha injuria, deu-me aos braços, e de agrado perdido me fez encontrar, ou quando eu perdido me encontrou? O que sei; Não era como tantas outras - e sim de um si só -, era de longe uma garota e de perto minha mulher, era de toda vida uma negação, e da fé a própria duvida, qual evolução, quando esta humana perfeita se tornou? Tudo me leva em minha descrença crer, que só um divino ser, por graça esta a terra poderia fazer. E por desgraçar-me ás injurias a vida rogada, sou abençoado e com a mesma desgraçado, sou de grato ao viver, e ao viver, insatisfeito, desejando cada dia, me vou a cada um morrendo, fiz-me então na existência esperança, na espera de rever quem dos meus braços longe, por vingança de mim tomada, e os dias vão-se e vem, de mim sarando, e antes eu que - fazia-me feliz a pensamentos vis - desejando submergir dentre a terra, tragando da vida suspiros, quais qualquer que a mim alguma distração viesse a oferecer, de uma realidade ébria, de um ar tão frio, hoje apenas esperando, aguardando aquele alguém, que já a algum se foi, e até hoje só ais ecoando até mim vem. Sou de todo este romantismo triste, e de toda tristeza feliz, da realidade que me aspira, já eu na terra uma mentira, Me embriaguei da vida a morte, e aos braços de tal desfaleci aos lábios de uma que aí, nem ouso em aqui dizer! Então vendo superficialmente minha vida hoje entendo, que me fiz nas mãos do destino brinquedo. E mesmo assim eu teimo! Daqui não partirei, sem antes nos braços daquele alguém, não descansar eu, em contento, não de um dia, semanas ou anos, mas até que a existência na mesma se perca.
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