
O Homem Cascalho errante numa noite Vazia nos subúrbios aporéticos
Data 06/04/2014 04:27:50 | Tópico: Poemas
| Começa sempre quando tem o "q" de termina Cinza que compõe o seu semblante Eu fico no ar, e duvido de tudo Como se tivesse chovendo Como se tivesse valendo e desta vez fosse a Vera Em dias nublados oscilando ao sol quente rachado E de menta na boca as vezes se adormece no banco do ponto de ônibus Mas se bem que se sabe que alguns já se mataram por ai Que no final da noite que nuca acaba e emenda dia após dia Vale tudo entre os vários Rios que habitam o grande Rio de Janeiro Com suas esquinas pitorescas Pessoas viajando pra esquecer Esquecem do motivo da viajem Pega as mochilas de acampar retoma ao ponto de partida Pernas que não queriam obedecer este estúpido caminhante Que se perde por ai e nem percebe as possibilidades As vezes no silencio longínquo se ouve os anzóis sendo puxados Pescadores de uma comunidade brejeira que resiste aos subúrbios intermináveis Subúrbio que alimentam os homens de papel e açúcar Mil perdões por fazer poemas tão grandes é que a noite não termina Ela emenda dia após dia as vezes percebo um surto das trevas Com toda certeza meu amigo a noite só acaba quando esgota a cachaça E como cria do inferno solto no mundo escorregando em casca de banana só pra chamar tua atenção] Faz verso como escapismo do tédio infinito E não sente nem de longe o cheiro da tristeza (só as vezes) Pois agora tapa as orelhas como mula que empaca em dia de toró. Esse poema faz parte do Cantinho do poeta Feliz
Para Baixar na Integra http://www.mediafire.com/download/dvp ... ntinho+do+Poeta+Feliz.rar
Incluído : Audiobook, E-book e a HQ Quinteto do Patinho Feio.
|
|