
a profecia do poeta
Data 21/03/2014 21:55:14 | Tópico: Poemas
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a revelação imbuiu me os dedos e eu ouvi a voz sair me da boca fui me profetizando futuro vi me nas visões terrenas duma alma
um querubim de seis asas tomou me arrebatou me ao terceiro céu colocou me um terceiro olho no centro frente da fronte minha cabeça se virou na de jano minha língua numa língua de fogo
o ser encheu se de mim
nem êxtases nem estertores nem profundidades nem infinitos nem foras de mins
nem alinhamentos planetários nem centelhas de luas vermelhas nem cataclismos sanguinários
nem terror nem pavor nem fomes nem pestes nem vestes rasgadas nem calor de fogo destruidor
assim diz o amor
eu sou o senhor quando estás dentro de mim
toma um tempo na tua mão sete mais sete centos nos tempos que virão e certo virá o dia no seu transcorrer noite após noite do acontecer
não julgarás apenas verás o meu poder sempre presente existente no dia seguinte de mais uma rotação de mais uma translação na terra do meu universo criado em ti morrido por ti profetizado aqui
a voz tornou me palavra assim ela diz
escreve assim eu fiz
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