
Metamorfose do avesso – Lizaldo Vieira
Data 19/01/2014 11:12:16 | Tópico: Poemas
| Metamorfose do avesso – Lizaldo Vieira Ou rou Rou Nada mudou Eito de defeitos Das rotinas sacanas Tudo se repete nas malandragens Nas gaiolas dos trezentos picaretas O ano mau começa E tudo é cinzento A rotina já parece tão velha Mar morto Terra arrasada Rio fedorento Becos e vielas em ruínas Todo dia é a mesma manha Nas caras de pamonha Cantilena de erros e destruição No topo Velhas práticas Velhas ideias de caos Vide em desgraça Nos caroços de jaca Vejo que o sol apesar de intenso Não brilha nos grotões da imprudência Não faz a diferença contra a impunidade VIOLÊNCIA PERPETRADA Nada faz sentido Ninguém se aventura a sacar o espinho das rosas Tudo é tão repetido Já velho Podre Vencido Mesmo erros nas caras pintadas de nada Sorriso amarelado nos rostos sem sonho Mesmo com o chuá das cascatas Ninguém se banha na nudez da simplicidade A vida morena É lamentável ignorada Pelo balcão dos negócios sujos E timidamente Segue invisível aos corações de pedra No reino das famílias Flintstones Com santa ignorância Onde a civilização nuca chega Pra que Tudo nem tem sentido Na brutalidade do ser gnóstico Na da pra nico Muita complicação para o projeto Do desenvolvimento sustentável Desse jeito Não posso correr atrás Do que me faz bem..
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