
EIS-ME AQUI, MEUS AMIGOS!
Data 17/01/2014 16:38:47 | Tópico: Sonetos
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Por entre o orvalho da madrugada, ecoam vozes, Que sobressaem das nuances alumiadas; Quem sabe, se pelo vento, assopradas, Ou se aqui vingadas, pelas árvores, em seus algozes.
Ao longe, ouvem-se os cães e os doutos pastores Que bem conhecem os silêncios, entre os ecos distantes; E as ovelhinhas, reconhecidas ruminantes, Vêm montanha acima, por entre as ervas e as flores.
E enquanto vou escrevendo, o sol vinga forte, no céu: Todos sabem quem são, menos eu: e é na rima Que me procuro, não achando, quem me promoveu.
Fui Pessoa e Camões, entre outros tantos, aventureiros: Pudesse eu, versar, como quem estima, Que então vos daria, dos sóis, os raios primeiros.
Jorge Humberto 16/01/2014
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