
A maldita pinga
Data 03/12/2013 11:25:17 | Tópico: Poemas
| A maldita pinga (Mauro Leal)
Sábado como de costume, bem cedinho "seu" zé besteira saia para as modas apreciar e passando no mercado, quis pro almoço, uma surpresa à dona "encrenca", sua promessa pagar passou a mão num baita frangão e mandou pesar e saiu feliz de retorno ao santo lar, mas ao chegar na esquina se ajuntou à turma da pinga a comentar a vitória do "MENGÃO sobre o FURAÇÃO", e nas lembranças das jogadas mais lindas, começou a esvaziar o tubo da "pinga" e quando comentaram o momento que a primeira rede balançou, pelo gargalo água ardente goela adentro entornou, e na eufórica birosca não parava de fanáticos "papudinhos" a chegar, até que a fanfarra chegou no lindo e liquidador golaço do "brocador", uma apoteose a calçada virou, e "zé besteira" a esta altura agarrado a "mamadeira do cão" pelas paredes se equilibrava, chorava e aos gritos de "mengão, mengão, mengão", a "franga" soltava e a "maldita" jurupinga, secava, as horas já eram passadas, quando debruçou-se e amparando-se na mesa de bilhar, deparando-se cara a cara com a galinha que já estava a decompor e a catingar", assustando-se e rapidamente sob seu sovaco a "cheirosa" acomodando e pela rua se foi com as calças perdendo, trocadilhando, pés inchados a trocar e a cavaco acatar, enquanto sua patroa com a farofa, o arroz de forno a requentar e a garganta nervosa a bufar o aguardava pra o bicho soltar e sobre seu lombo o cacete novamente quebrar.
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