
Desilusão
Data 25/11/2013 15:21:44 | Tópico: Poemas -> Desilusão
| Tempo certo encoberto em um lugar deserto, Operação coração protecção na minha direcção, Esperto decerto desperto do que acoberto, A minha salvação passando a mão na vegetação, Certo eu desconcerto quando te aperto e eu franco nisso tão Suíço como um franco, Quando perto alerto que não te liberto e contigo arranco no meu cavalo branco, Tarde, agora tudo arde e como isso é arte e nervosa a chama traça uma linha rigorosa, Serás a Mary que guarde o meu Humphrey Bogart na história cor-de-rosa da tua prosa silenciosa, Mente Rubirosa entrosa com o teu ruby rosa no manual actual do teu contacto visual a íris é a mais luminosa pedra preciosa que a mim se aponta pontual como um ritual, Medonho quando a noite cai e num suponho sugeri a telha do celeiro para nos abrigar, E ao entrar dentro desses olhos de sonho preferi a orelha para o roteiro começar, Lingerie vermelha, saltos de primeiro andar, Sensual aproximas-te de forma gradual, Conferi que me espelha inteiro a rondar enquanto cálculo o igual do seu percentual, Confiante tu guias-me como o teu volante ás tabelas com as nossas costelas paralelas, Perante uma lua tão brilhante ela nos garante que nem vai ser preciso a luz das velas, Amor vou extrair e eu nunca te vou trair porque na maldição tu foste a salvação, E podes ter a certeza que eu não te deixo cair porque na relação eu vou ser o teu chão, Evitas que congele enquanto beijo a tua pele e com a língua traço a linha da tua espinha, E depois que revele que transformaste o mel que mantinha esta noite mágica como uma varinha, Lá fora chove e tu fazes com que me renove a cada momento com o sussurrar do vento, Os meus números favoritos são o 6 e o 9 e tenho talento para duplicar o divertimento, Na dianteira tenho a madeira para a tua lareira e nem preciso de preparo porque nasci pronto, Faço-me de doente para seres tu a enfermeira e eu quero-te inteira sem te dar desconto, Contudo eu fico mudo quando ela diz ''tira tudo como tudo aquilo que até hoje eu te tirei'', Ela mostra-me a espada e o seu escudo e se identifica como a desilusão que eu passei, Não é prémio é castigo e eu descubro o perigo, Queres levar-me a vida e já está na tua hora, Por isso peço-te, deixa-me fazer amor contigo uma ultima vez antes de ires embora, Meses sobre meses ainda procuro siameses, Eu ainda acredito no amor e no seu conceito, Oh desilusão eu já te cansei duas vezes por isso encosta a tua cabeça e dorme no meu peito.
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