
A urgência do grito - a propósito do assédio moral
Data 04/11/2013 10:57:38 | Tópico: Poemas -> Reflexão
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Há momentos em que há uma urgência para expressar o que sentimos, que não devemos frear o instinto,
de não mais prender no peito o grito tantas vezes reprimido pela pressão no trabalho, pelo assédio moral ou pelo medo.
Nestes momentos contudo é preciso falar - não mais silenciar - com elegância e firmeza, com contundência e destreza,
Sem perder a noção de equilíbrio, a sensatez é aliada de nossos valores mais caros, de nossa ética e caráter, ela não se subordina a lógica da hipocrisia
Nestes momentos devemos agir, Com a consciência libertária E entender que para combater a sombra do carrasco
É preciso sabedoria para não seguir pisando no "falso" cadafalso mantido por nossos medos
E ainda que possa ser previsível reação de iminente retaliação e de prejuízo material
A nossa coragem de simplesmente dizer "não", chega, acabou, etc. será visível e alimentará o motor da alma em nossas vidas.
[O assediador é como uma planta parasita em uma árvore, precisa dela viva para alimentar-se e estender suas garras e raízes, a morte (libertação) da planta parasitada é a sentença de sua própria morte". AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 4-Nov-13.
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