
"humanae gloriae"
Data 14/10/2013 20:24:27 | Tópico: Poemas
| “ Tu, que no val feliz, aonde as graças E as palmas de Cipião colheu da glória, Quando Aníbal vexavam só desgraças,
Mil leões apresaste por memória; Que, aos irmãos se ajudaras na alta guerra, Se crê triunfo registrasse a história.”
A Divina Comédia - Inferno Canto xxxi
Confusos, permaneciam tão presos no ar gritos, nada parecia ser possível numa realidade difícil. Sempre foi um número, mas bem vivo e denso, e dizia contínuo como importante era a sua vida.
Vezes pensava estar morto, era somente vagido, vigília só, entre rubis e esmeraldas nos jardins. Digo que não dormia, estava suado em demasia, errava em passos pequenos lonjuras sem número.
Depois, madrugada desponta o dia devora sonhos, ajustando das pontes eixos do passado ao porvir: - remanescente a honra no fundo dos olhos jazia.
Sobre espadas de sangue do gume a ferir um dia, só um ultimo olhar sobre a cidade não demorou, encravado contudo, no deserto de humano preito
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