
Convulsões
Data 28/08/2013 13:26:17 | Tópico: Poemas
| Tão tenro o amor que desabrocha Tão profundo arrebata o peito d'eu Da boca o desejo se joga Da sua resposta, a lápide com o nome meu
Devaneios e sonhos da noite de outrora Chorarão na escuridão do meu ser Basta dizer-lhe , com minh’alma Que sucumbirei sem o seu prazer
A matina traz esperança ao meu corpo A cabeça torpor a coragem Se já sei o fim – meu ópio solitário Por que me dói tanto a passagem?
Se me alimento da quase litúrgica espera Cavo dias, meses e novas eras A dúvida impiedosa carrasca Sobreviverá em meu rosto como máscara mortuária E assim, sonora e fria, Não desejo que termine o dia Sabendo que há o nosso amor.
---- Escrito em 28/08/2013 as 08:10 Karoline Elis Lopes
|
|