
NILO NORDESTINO
Data 22/12/2007 13:59:49 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| NILO NORDESTINO
Água límpida, límpida, límpida, límpida, límpida... Água assoreada, ada, ada, ada, ada, ada, ada... Sobre o curso de um fluido rico outrora; E pobre agora, Vejo: Vejo navegar um barco sob a direção de seu navegador Sereno.
Pescador lança a isca para a pesca: Pescador quando recolhe o anzol, Quase nada ele tem, pega. Ah, nas águas de sua lembrança, O homem viaja num lugre-cardume de fartura, Profusão, Sustança!
Na nascente mineira: Exuberância, enlevo; Tropegar norteia os retirantes Nos sertanejos âmbitos da seca, Ainda que no Vale dos Privilegiados O desvio agradeça á Parreira. Desvio sagrado que, grelando, Faz prosperar a colheita.
Ó facínoras legais, emires cretinos... Ó homens vilões, Não basta meu congênito mal? Espoliais-me com contumazes progressos infrenes? Não vedes que se expiro, Vossos hermanos sertanejos Fenecem comigo, SÃO FRANCISCO?!
Jessé barbosa de oliveira
|
|