
“ minha consciência”
Data 02/06/2013 22:08:43 | Tópico: Poemas
| " Em narrar, provas outras eu não tendo. Da consciência já me alenta o grito, Sócia fiel, que o homem torna forte, Sob o arnês da verdade, sempre invicto."
Dante Alighieri A divina comédia ´Canto XXVIII, ver.117
minha consciência encerrei imóvel em/na moral de marfim não tenho mais como invocá-la[agora] para me nortear soturno posso tentar trazê-la à tona. é. [grande]esforço vão é de mim; resta-me tentar [puxá-lo] para um segmento noturno [da mente]
sem consciência, rosas negras vão crescer em inóspito vergel, acolher a ira-face aos triângulos subterrâneos meãs de estradas, todos podem tentar; ajudar-me em abominações. uma babel tudo vai ser debalde. lábios sedentos em tentativas frustradas.
a todos vocês que me vêm sem consciência, desnudo meu torso devem recortar e/ou abrir paredes como suportes cheio da razão justa-causa sem entendimento pretexto insano sem momento
olhos horrorizados fechado em mim, sem rumo, nem remorso, olho para frente. tempestade de sentimentos[meus], impura opinião mesma consciência esquecida em paredes do impuro fundamento.
|
|