
RUGAS
Data 30/05/2013 12:31:00 | Tópico: Poemas
| Que permanências, recorrências, memórias… esculpidas no meu rosto, em rugosas linhas que tem lá no fundo a criança! Intensidade de dias vividos em exaltação, melancolia, combate com a esperança semi-submersa, num lodo branco de incerteza!
Qual o sentido da vida? Qual o sentido da minha vida? A vida tem sentido, sem a minha vida? Eu tenho fim, a vida se arrasta pelo nevoeiro! E tudo o mais são perguntas, sem resposta e sempre as mesmas questões, para um vala que as engole e devora na noite que se insinua, gémea de todas as noites!
Entre despertares de sonhos e desejos, sonolenta, do outro lado da vida, ecoam vozes, muito além do real como pedradas num charco e ao ruído, regressa o silêncio um dia o silencio fecha-se em si próprio como coisa enredada numa órbita de poalha!
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