
QUANDO O DESTEMPERO DA JUREMA SALVOU NOSSAS VIDAS
Data 07/05/2013 14:29:40 | Tópico: Poemas
|

A um incidente sempre serei grato, ele salvou as nossas vidas, paramos no momento exato, ou seria a nossa despedida.
À noite com chuva, na rodovia, viajávamos para um velório, à frente, quase nadinha eu via, meu fusquinha era simplório.
Percebi logo pelo meu faro, que alguma coisa ia mal: Jurema se torcia, pedia amparo, exalava forte cheiro corporal.
“- Meu bem, está destemperada? Aguenta até o posto ? Tem privada; ou então esqueça o seu recato, e bata o barro ali mesmo no mato. ”
Ah! se não fosse aquela parada estaríamos mortos no fundo do rio lá na frente, naquela mesma estrada:
“- Caspita! Cruzes! : a ponte caiu!”
|
|