
BRINQUEDOS DO POETA
Data 14/12/2007 15:00:51 | Tópico: Poemas -> Dedicatória
| Eu não sei se escrevo Ou se derreto de algum jeito Pois letras Borilam no meu peito
Ora propõem um fato Querem o exato do que é imperfeito
As primeiras, ardentes Surgem em frente, saem da mente Do sentimento
As que a seguem se confundem Sugerem, surpreendem
O castigo É perdê-las de todo no fim Na exatidão, na execução É o que está falho em mim
Se falo não escrevo Se penso não falo Se calo, me perco Se perco, me abalo
Daí às letras... É longo, vazio, vago
Percebo na sombra a resposta Na luz a retomada No tempo, o verso Nas mãos sou pleno sentimento
Letras no tempo Na forma, no pensamento Descrevem a vida, a memória A lembrança, a história
Letras fervem em idéias Brincam nas veias
Precisas, alegres ou sérias Brincam com os sonhos Brinquedos do poeta.
BRINQUEDOS DO POETA
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