
RECENT PAGES OF THE BOOK OF LOST JOY
Data 14/12/2007 14:48:29 | Tópico: Poemas -> Sociais
| RECENT PAGES OF THE BOOK OF LOST JOY
A linha que segrega o criador da criatura Já não é mais tão patente a ponto de se ver a plenitude d’alvura. Tampouco bivaga guiada por uma espécie de marcha lenta, Aguda! Envolta em grossos lençóis de bruma e hesitação concisa, Segura]
Não, é justamente o contrário. Cada vez mais ela é talhada á moda do ser antropocêntrico: Sim, sem sombra de dúvida, em muito, lhe transcendendo. Sim: na verdade, cada vez mais, progride a passos largos, Convictos, Assentes, Ligeiros]
Ah, mais o coitado do quase pária não tinha noção Do quão ruim o rural êxodo lhe seria, não: Primazialmente expulso de sua gleba, depois, estafado de Apreciar O bucólico horizonte de velhas migalhas, então, indigestas, Foi ser fazedor de selvas de pedra modernas: Lá encontrando distintas migalhas, as quais acesso jamais Tivera, Nem mesmo em suas melhores e mais felizes quimeras.
Agora, asfixiado por vagalhões de vazio e sem horizontes, Vaga, errante, sobre o asfalto de estradas de humilhação e Volatilidade: incentivado ou obrigado a trilhá-lo, não importa o Que se exare. A verdade é que novamente perdido: desta vez, não em limbos de Teocracia e feudos espoliativos, mas perdido no labirinto de Barbáries: barbáries da Modernidade, reino dos novos ricos. Sim, até que a flama do masoquismo outra vez se extinga. Que a espera por novas migalhas converta-se, uma vez mais, No mais dantesco magma da ira. Então, nós, aquele pária de velhas eras, sê-lo-emos, novamente, as Impiedosas lavas da conflagração incontinenti a impor o Crepúsculo ao Eden da nova elite: elite que tão vilmente nos faz De escravos do mais ultrajante dos esquifes.
|
|