
Timeline
Data 28/04/2013 22:20:30 | Tópico: Poemas -> Dedicatória
| Caneta, caneta, Que raio traças-te?
Era só eu e tu Contra uma régua Que o tempo comanda.
Porém uma linha De curvas ereta No céu embateu.
Na linha do tempo A caneta desenha O nosso fim...no firmamento.
Da linha, a parede, Que sozinha Se modulou.
E a caneta parece Já por si desenhar. Até que uma simples casinha, Deu pra ambos consolar.
Eureka. Para dominar a caneta Alguém a terá de guardar. E qual memória pra guarda Senão aquela que amar?
Um momento bem curto, Num ápice revivido! E eis que na casinha o vazio é preenchido.
É então que surto! Não sei o que terá acontecido! Lá estava aquele segundozinho Em eternidade convertido.
Foi roubo! Foi furto! De arrasto levaram-no sem pio... meu coração esguio, agora um reles cabo ao serviço da memória que para sempre guarda a caneta na fronteira do firmamento com a terra inteira.
Cabisbaixo, silencio. Invejando o meu amor, Naquela fria casinha, Onde me fico refém, Numa varanda de vidro, Com vista para o final E queda pró início também.
Inspirado em: " A timeline
You and I against a rule, set for us by time.
A marker drawn to show our end etched into its line.
The briefest moment shared with you - the longest on my mind. " By: Lang Leav
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