
Bato Palmas - Lizaldo Vieira
Data 28/04/2013 15:25:20 | Tópico: Poemas
| Bato palmas – Lizaldo Vieira Amigos Afeitos ao pastoreio Ao cuidado dos arreios Sei que a terra é árida Seca e dura Chão batido Sal e sol dobrados Ao gsoto do tempo Mundo adverso Mesmo assim Aventuro-me.. Com um Tim Tim pra vocês Meus caros amigos Contemporâneas de causas De infindas lutas Não só as palmeiras aos ventos A pomba por sobre o céu A coruja noturna Os observam Em corajosa labuta por todos Mesmo nesse mundo em desalinho Vão em frente A causa é nobre É justa Também eu Fico contemplado Lizonjeiado Sou testemunha do quão valioso São Incansáveis exemplos Nesse confronto nos campos minados Por território inimigo Com tanta simplicidade franciscana Queremos ter E ver um bom sol O amanhã mais bonito Cheio de vida em abundancia Pra todos Nossos rios de águas claras e cristalinas Matando a sede dos sertões E florescendo os vales e campinas Desvalidos Com saudosa irrigação Não nos abate o vazio de sorte A angustia da morte Nesse calor De terror O lume de má sorte Esvaindo a mulata do condor Nem o deserto da terra seca de atitudes Eu faço festa Sim Bato palmas pra vocês Sim Meus amigos de ontem E de hoje Curto a musica e teus versos Sou caminhante nessa estrada de pedregulhos De poeira e ventos quentes Queres um ombro Um braço solidário Conte comigo Cantemos juntos a suave música vianense Comtemplamos As resadeiras sertanejos Imp´lorando por chuva O encanto do copo de vinho Fermentado das uvas Finos ou Nobres Não me sae da boca A gente quer A gente pode Nosso vinho é fino Complexo Mais De boa qualidade Destilado e curado Em Barris de brazuca É pra veces que bato palmas Amigos de causas sociais De omericas lutas Por todos os dias Mesmo lá dos grotões Saudos esses relampagos Os trovôes O barulho da lata de siri Vivem por aqui Wandelê Luiz Fernando Marcelo Guigó J.Marques Firmo Odirley Emanoel Apolônio Lindomar Paulinho Conceição Genival Nunes Maria do Ceu Inez Izabem João Daniel Vilder santos Ana Lucia Samarone Reginaldo Carlos Agonalto Pachego Ofenisia Freire Chiquinho Gualberto Paulo Dantas Sobral Reginaldo Carlos Simone Leite Macio Macedo Edval Gois Tania Magno Zé Peixe Nubia Marques Iran Barbosa Tethis Nunes Pra não ser injusto Etc, etc, etc... Pra todos Tiro o meu chapeu Por ultrapassando os limites da dura acidez Na diurna dureza dos tempos Sem limites pra sonhar. Mesmo por que Não sonhos impossívesis
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