
loucuras de poeta
Data 23/04/2013 00:08:01 | Tópico: Poemas
| Loucuras de poeta
Poeta sou eu que sinto, que escrevo Poeta sou eu que declamo, o que sinto Poeta sou eu que deito palavras ao vento Nada me falta, tudo tenho e tudo procuro Nada me completa, mas a felicidade encontrei As palavras o meu refúgio, os sentimentos ocultos Paixões vividas, desejos por realizar Nestas linhas de contradição Apenas vivo, apenas escrevo, apenas sonho Um ser inacabado, simplesmente insatisfeito Tu, musa encantadora, lábios de veludo Corpo desenhado ao pormenor És a minha tentação, o meu desejo, a minha loucura O teu sorriso me cativa, a tua meiguice de menina me atrai Quero fazer-te um convite, lançar-te um desafio Deixa-me navegar nas tuas águas cristalinas Acordar esse vulcão adormecido que há em ti Deixa-o explodir de prazer, deixa que deite lava de paixão Paixão tórrida, tão quente, que se misture com a minha E na inquietude que somos se fundam duas almas Que amem em silêncio Enquanto dois corpos famintos se entreguem ao desejo Que se estabelecem jogos de prazer, permutas de loucuras Imagino-te serena, doce e meiga Com um simples vestido de alças amarelo Toco ao de leve nas alças do teu vestido de amor Para que caiam suavemente pelo teu corpo Deixando desnudo o teu peito, lindo, perfeito Sedento de desejo, acaricio-o, sinto-o com o toque da minha língua Sinto que vibras, sinto que queres que te faça mulher Tu tens o desejo, eu a vontade, Tu a beleza, o requinte de um olhar Eu a ternura do toque, a entrega selvagem Nesta contradição de sentimentos, amo-te ate a exaustão tu já com os olhos vendados, deito-te Faço-te sonhar, viajar a cada toque na minha língua Tu imploras, tu pedes, tu exiges E quanto o teu desejo estiver no auge Faço-te mulher, faço-te feliz Para que possa ver sorrir novamente
João Carlos Aleixo
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