
Despedida
Data 15/03/2013 21:05:30 | Tópico: Poemas
| Dizer q’estas minhas ‘benditas’ palavras Que caem nesta pauta dormitando clamam poesias; que ledo engano Mastigo em seco desengano
Fleuma neste leito; que fingida Ruge, desabrido, o meu peito Descontente com esta mesmice Por onde meus olhos se ajeitam simulando que tudo é normal, neste mundo palerma e desigual. A brisa está lá fora, e aqui dentro; Ar impregnando ilusão Mordo alma; tristeza e enfado Por que adentrei nesta confusão? Que poesia, nunca será meu legado...
Que meu trabalho é de campo Onde as flores não são letras, Minha essência está lá fora. Perdoem-me, irmãos... Tem um ideal que me chama, agora! Estou partindo d’aqui Por isso deixei cair, este pingo No ‘ir’.
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