
É tardinha - Lizaldo Vieira
Data 25/11/2012 23:52:41 | Tópico: Poemas
| É tardinha – Lizaldo Vieira Ver-se a tela do horizonte Pintada de multicores O sol já se esconde Por traz da serra E languidamente se despede No abraçar ao luar de prata A noite vem vindo Ignava ao calor Ao labor do dia Lançando os segredos Da brisa á caminho Com fardo soturnamente Tranquilo e calmo De esquecer Burburinho de esquina É tempo sono á vista Sem segredo Conta historinhas de lobisomem De mula sem cabaça Faz reclamos ao travesseiro Com suaves bocejos Sobre demandas de canções de ninar Gente grande Pro ápice adormecer Tranquilamente chegar Enquanto tudo desbota no céu Vida vai Vida vem O tom rosado vem Sempre desejoso de alegra-se De contente Por irradiar de luz Becos e barracos do morro Onde não mora ninguém Só zé vintém
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