
É de lororata que se vive - Lizaldo Vieira
Data 17/11/2012 15:39:25 | Tópico: Poemas
| É de lorota que se vive – Lizaldo Vieira Nesse mundo de semidueses Nem sempre será de bom tom O batom de chocolate Azedando a a boca de inocentes E sequer parece tão boa A lorota do caxeiro vijante Já ando chateado Tonto na treva sem fim E pronto pra briga De tripas grossas de finas Depois de tanto pentear macaco No morro do urubú Escutando papo de religião Em sues dias de reza pagã Que a vida alem gaia Está próxima Dizem que o bispo Jura o retorno Dos milagres da sacolinha Que até os santos do pau oco renegam As tantas falas de conteúdo Ignavo Depois de ver O mais importante da luz do vagalume Mais explorados estou Por políticos ladrões Pra eles tudo pode Até decimo quarto E jeton em secções de velório A policia é pra inglês ver Se estamos protegidos Se nada resolve A não ser trocar de coturno Ou de turno A marginalidade Sem segredo Mata e mete medo Detona tudo Toma conta das rédeas Da as cartas no estado De bananas Inda hoje teremos inocentes Vítimas na vala comum Eu e você Nada a ver Objeto descartável NO sistema de desgoverno Nadando na contramão Mergulhado no ataúde Antes do tempo de juízo Que nem conterão A própria história Ao contar os ossos da vergonha Sei lá Se o próximo cidadão do bem Não será refém da maldade Por tão Pouco significância Tá enjaulado Acuado Feito fera ferida Perdida Nesse rosário de faz de conta Onde governos lacaios Julgam-se infalíveis Nas promessas E aos montes nos perguntamos Quanto vale uma vida Na selva de pedra Sem justiça Sem saúde Sem educação Sem trabalho e pão Nada se consolida Como um real direto De quem paga muito caro Por tão raro e merecido Lugar para homem da lua Nos seus diálogos da internet
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