
100 pontos finais
Data 02/11/2012 23:10:12 | Tópico: Poemas
| Olho para dentro e não vejo nada Em cada gota de sol um bocejo suspira, em notas semicerradas O tempo mais que perfeito de esperar a psicose, pronta, maquilhada Montras do nosso pensamento, do nosso pesar E se essa espera for apenas, tão-somente, “nunca mais”?
Os ponteiros do relógio cumprimentaram-se com um falso sorriso A fada madrinha vestiu-se com as cores estranhas de um silêncio perturbado Uma ideia brotou de um coma de tempos infinitos E a prostituta marcou os passos numa galáxia abandonada
Contou-me o mais comum dos lugares e apeteceu-me… Não sei… …que me seduzisse com a chave suprema da banalidade
O som do bricolage azul-bebé lembrou-me que são horas de consertar o meu trono
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