Fonte Sepulcral do Amor

Data 30/10/2012 23:47:45 | Tópico: Poemas




E agora, que faço eu na vida com o que restou,
Se valer a pena, até isso te dou! Não negues!
Ao menos a boa vontade daquilo que findou
Se um dia chorares como eu e acreditares que sofre mais,
Diga a ti: Mentira, mentira!
Porque há de chegar o dia que virei roubar-lhe
Primeiro a vida, depois o encanto
Por fim, quando o pranto cessar
De todo sobrará teu penar
Essa é a verdade, mentes ao me consolar
Tal é a mentira, finjo acreditar...
O pior pra você, ainda é pouco!
Cobri todos os espelhos para não ver meu olhar
Descobri cada censura que meu pudor ocultava
Torpe! Vil! Desgraçadamente te amei...
Hoje dou as costas a toda sombra que a ti faz lembrar,
As lágrimas de cera que finjo derramar
Gela em mim...
A fogueira santa do contrário do amor



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=234350