Imunizo-me

Data 30/10/2012 13:35:56 | Tópico: Poemas

Oh TU ESPERANÇA...

Que fel este engolido assim
Tão bruscamente.
Não letal, mas corrosivo e de cetim.
Fecham-se os olhos lentamente,
ao toque da acidez mórbida dos meu dedos.
Sou todo eu assim, teu subordinado
Pois de ti dependo e por ti quebro os meus medos.
Nem o fogo anseia tanto
por devorar, como eu te quero devorar a ti
oh Esperança...
És o expoente máximo de meu querer e
do meu não querer...do meu ser.
Porque por ti eu faço...me desfaço.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=234300