
Orgulho dos pés
Data 13/10/2012 17:58:26 | Tópico: Poemas -> Surrealistas
| Orgulho dos pés
O afetuoso orgulho dos pés dormia. A brasa em mineral tinha um reino com guaridas telúricas nessa hora que já ardia.
Aversões dos esputos os recebiam. Ultraje recebia na minha cara, com bastardas abióticas reuniões. Impetuoso estava o céu implacável perante as aberrações.
Carruagem num canto com leões. Para os manicômios os eram levados os muitos, quase vermes em emoções.
Exercidos com o acervo da cobiça, uma vultosa língua a tremer saia da saia do padre da missa.
Eu vivo sem coerência e sem forma com uma fleuma minha unidade vai esquivando. Minha alma autônoma se desconjuntava sem amor, mas me amando.
Eu destrutivo gênio, epiléptico, e minha tez ia cortando o melanismo nos meus nervos esqueléticos.
Numa inclusão monarquista de tudo, reunidas eram minhas forças que eu trazia. Afoitas generalizações grandes e em demasia.
Estudo de longos e longos anos... Os véus eram os dramas sinistros. Personagem sombrio na minha alma em engano.
Viagem que absorvia o grande Deus, Que elevava minha potencialidade viril. Uma cabeça atormentadíssima. Nervos com rebeldia acérrima e juvenil.
Por ver-vos no alto do céu ele se erguia. Cresceu não tátil, mas com certa alucinação e euforia.
http://poetadefranca.blogspot.com/ O NOVO POETA. (W.Marques).
O NOVO POETA. (W.Marques).
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