
Indepndência do Barriga Verde - LIzaldo Vieira
Data 08/09/2012 15:07:42 | Tópico: Poemas
| Independência do barriga verde – Lizaldo Vieira Salve a teimomosia A valentia A irreverência Gente que bebe Pinga do junco Se arrocha no buzu Xinga Briga Mata Morre Com fogo e faca Nada sai de graça Nessa eterna desgraça Mais também samba Zomba Manga Pula feito pipoca na panela quente Salve nossa gente Nua Crua Descalça Cristã e valente Malandra Apesar da desgraça Nos barracos das favelas Nas terras áridas Tem feras Feridas Lutando contra a miséria Há mil anos instalada Sedente de providencia Não sede de comida e agua Mais acima de tudo Da tal justiça social Olhar pros quatro cantos Contar a reca de barrigudinhos nos dedos Os dias que faltam Fazer figa Pro fim do mês chegar Pra ver ovai cair Na conta da bolsa fome Fome de boas almas Que com justiça Governe o mundo Arre égua Que processo infindo de sacanagem Nunca culmina com a emancipação de ninguém Santa ignorância Amarrado no cordão Vida do lixão Lá vai o zé ninguém Checar a pendura na bodega Aumentar o fiado Culpar á quem.. Cristovam Colombo Alva Brasil Pedro primeiro Por interminável dependência PROBLAMAS DE RAIZ Jornal A rádio A televisão E internet Nem falam da vida em desgraça Por que agora a independência É celebrada E o barriga verde ao largo Catando latinha e pet Vendo carrões voando Gente bebendo e pulando Na fantasia do mundo de exclusão.
|
|