
Súplica
Data 21/08/2012 19:21:43 | Tópico: Poemas
| A decadência apodera-se da minha alma O corpo já apodrecido, rejeitado, inútil O coração a muito que parou no tempo Que faço eu aqui, sem forças para continuar A caminhada rumo a incerteza ao desterro Imortal para uns, demónio para outros Vivo nas catacumbas do castelo, perdido Os seculos passaram por mim, amei-te Um manto gasto pelo tempo, cobre o meu corpo Vagueio pelo castelo em busca de ti, onde estas Procuro-te, suplico-te, onde estas morte Tu que levas-te o meu amor e me deixas na eternidade Sou um errante, alguém que não reflecte no espelho Um viajante do tempo, perdido neste tempo Quem sou, nem eu já sei quem sou. Apenas quero dormir profundamente Dormir sem sonhar e nunca mais acordar. (Gaspar Oliveira)
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