
Delicia de xubrego depois da agonia - Lizaldo
Data 19/06/2012 14:20:07 | Tópico: Poemas
| Delicia de xumbrego depois da agonia – Lizaldo Depois da canseira danada Dum brasuca mãos calejadas Cabra danado Lelé da cuca Por vidinha brasileira Cai é bem Uma vadiagemzinha É bom demais Pro sem eira nem beira Pra quem não amealha vintém Nada de papo refinado Homem nos trinques Bem retocado Quero mesmo é pouco história Minha conversa é mansa Pé no pé Baca a boca Xodó em dia Quero mesmo é ver o fogo subir Queimar tudo Aquecer o xumbrego Aí que delicia Um banho de gato Só no lero lero Vem logo que já te quero Arre égua Tô má zedandano Depois da peleja De vida danada Cansada Suada Nada de trampo Tocando colher Aos trancos e barranco Mão na massa Pra erguer o prédio Que nunca vou morar Depois de escutar lorota Conversa fiada Toque de viola de boca De quem nem sabe o que é suar A camisa pra nada Nem para ter o ap top de linha Ou o corro ano Ultima geração Pra não dar um custupio Nem pipoca para banguelo Sem cerimonia Só mesmo passando na birosca Da dinda Goelar uma pinga taquari com caju Depois Dane-se mundo Relaxar num pernoite Com pedaço de mau caminho Lavando a boneca Xumbregando no boco dos cocos Naquela delicia de cabaré O vaticano dos mercados Deixar-se envolver no passado Dos sados noturnos Daqueles puteiros famosos de Aracaju Sem deixar jogar pedra na Gení. Inda mais na Tereza Batista Velha danada Xumbregada Mais ainda vital Nada de cansaço da guerra Pau pra toda obra Cenas da velha Aracaju, Tão vivas nas minas Na beira do cais Mercado das flores Gentis ruas de ara Nossa menina leni Andou por aqui Conhecendo modas Quadros da moldura alegria dos anos dourados Afeitos aos poemas de cordel Regado ás tantas festanças Do tales ferras Onde o Poeta tomam goladas de civilização Cachaça de entregara aos amores De homens e mulheres safados Em todo casarão um encontro censual Morenas tinhosas Fogosas Uma bitóca na bochecha Com aquele beijo Desastrado de cabra macho Na Teresa Rafaela E Luzia Verdadeiro jeito de desentupir a pia Depois é só recorrer ao chamego Vasculhar as salienças Noite adentro Nas entocas das bibocas Fora de moda Pra quem gosta da fruta Tudo alegria Pra no outro dia Exercer a arte de Chapiscar Pintar muros a janelas Com muitos cuidados pela qualidade Exigida por nossos clientes Retorno á rotina do sol escaldante Contribuir na estatista do aumento do emprego De volta para as atividades mal escolhidas Tudo pela segurança do emprego possível Nesse mundo bandido Verdadeiro faz de conto que tá tudo bem Com meus botões
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