
Apocalípse!
Data 16/11/2007 22:34:53 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| Apocalípse!
A humanidade se arrasta Em conflitos de emoções Silenciando a verdade Num marasmo de ineptos.
O desplante dos imorais A pisotear a candura É como ciscar de galinhas No beiral da sepultura!
A escória do escol Pratica ilícito... Legal! Na negritude do dia, Na penumbra do portal!
Recato dos humildes, Pedintes de afagos, Na decadência servil Aprovam os tiranos.
No pernoite dos portais, O penar dos arrependidos: Com os ombros arqueados Vêem santidade em bandidos!
No ápice dos monturos, A elite dos delinqüentes, Com o queixo proeminente Defeca vil... Baboseira!
O espaço etéreo e sideral Modifica as suas estrelas, Tapa com mantos de nuvens O arrastar de seres/répteis.
Na ilharga ampla da besta Atolada no humo estercal, O homem carrega sua coroa De rei de todos os animais!
Uivar de cães! Calor de respiração, Miasma do corpo... Seres em putrefação!
(Segunda Parte)
O esfacelar dos “brios” E seqüestro dos direitos, Trás desdita aos justos! Agora, já manietados, Mutilados pela fuga Onde não há escape... Só condenação da raça!
Não mais fugirás, Onde estiveres Serás castigado!
Andarás em círculos, Pedirás clemência, Rangerás os dentes! Olhos lacrimejantes, Xingar xucro lançarás Diuturno e intermitente!
Morrerás muitas vezes Antes do ápice do fim. Nada restará Da tua carcaça, Desmembrada, Purulenta: Orgasmo de luxúria!
Drena o teu sangue Onde não há...Vampiros!
Finalmente... Morrerás, Indigente ser humano... Mercador de Infâmias!
(Terceira parte: Castigo e Prêmio)
Não voltarei à tua terra! Senão, munido de poder, Quando te visitei humilde, Morri com toda infâmia! Virei no soluço dos trovões, Na secura dos desertos, No sibilar dos vendavais... Na amplidão dos mapas!
Tua calvície mental Verá o revés da moeda. Tuas lágrimas de resina... Lacrarão os teus olhos!
Sentirás o odor da morte No teu buço umedecido. Tuas mandíbulas disritimadas Massacrarão a tua língua!
Não terei compaixão piedosa Com o gotejar do teu suor Em tua baba asquerosa... Escoarei a tua coragem! Os teus órgãos aglutinarão Sedimentados em tua carcaça.
Tu arrastarás como lesmas, E saltitando qual minhoca! Farei muros na ponte Entre ti e a tua glória. Terás o prêmio da morte Que, porém... Será eterna!
Num rastro de nuvens, Farei délivrance da lua, Coberta com estrelas No equilíbrio dos astros!
A boca da noite estrelada Dará luz ao baixo relevo, Dando penumbra aos sulcos Da lama já... Coagulada!
Então:
Premiarei aos meus seguidores, Na trilha da doce compensação, A caminho do oásis venturoso Em abandono da... Tempestade!
Ao longe:
Um ranger de batentes Em ferimento alastrante No amém dos vencidos... Acenando aos passantes!
Perto:
A aragem tremula a folhagem no silêncio dos peregrinos desnivelados das infâmias: PREMIADOS COM A DOCE VERDADE!
(aa.) S.A.BARACHO. conanbaracho@uol.com.br
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