
FLORES MORBITAS
Data 14/11/2007 19:28:46 | Tópico: Prosas Poéticas
| <br /> FLORES MÓRBIDAS Mortas sois pétalas febris, mortos sois cravos. [Que importa] se a porta agora grade sois? A rua vinha olhar te quase nua, que aborta jaz estuprada aberta no fim de agosto, quando vais ir verem partir? Quantos eram aqueles Sol? era apenas um! Estavam sem argumento para expressar o pensar? Fugiram lhes os sorrisos, e nas lagrimas o fel de murmurar seu indagar de ser. Á noite brincavam de pular cercas e montes, a lua uivava abocanhado as nuvens que em forma de cordeiros ficavam há olhar. Não era manhã para ser um amanhã, o dever do sol era abortar sempre ao meio dia. A porta não berrava, a flor não brotava. A porta aberta chocava entre aberta tal hierarquica, e Eva sucumbiu numa entrega especial a erva, que no campo secava. No cume da América voavam seus pensamentos. Polegares se encontravam nas antenas interligadoras de vozes. Em uma igreja quase milenar abrigava o tempo em sua torre que seguia sem despertar o cacique de feições dura contemplando a tribo de concreto. Do cume dos Andes Viam pombos sem paz, no céu cinzento com aviões de papel crepom que cingia o sol vesgo. Do sul vinha o choro aonde ontem ainda homens de fogo sentaram ali. Fizeram o possível para terem corações, mas que pena seus olhos emudeceram tais palavras. Com o sorriso cínico cometeram sacrilégios de serem para eles água e fogo, eram água e fogo na imensidão do mar. Não era fato o verbo que se fez carne crucificada num ato consumado no sentido inverso da estrada escura, com cheiro de suor e gosto de sangue coalhado nos lábios dos vampiros. Era a síntese dos solitários, quantos corações solitários vagavam pelas noites, imploravam por quem partiu ou chegou chorando pelos telefones de latinhas. Gritavam na cara da noite, gemiam nas frestas das portas e não dando mais faziam do espaço aberto abismos de estrelas para entrarem para um paraíso mais que incerto. Faziam uma força para se sentirem felizes, mas eram tristes no eco da natureza. seus avôs foram tristes, ser triste era uma sina que os alegravam o viver de tal tristeza morriam suas almas companheira de todos os dias fez ver no espelho uma torre que caiu sobre o peso das águas de mais que um calibre estático e febril grã gare ,,, braços,pernas,pescoço e um plástico preto que saia ao vento levandoo que sobrou de Antonias e Tiões. Seus pensamentos eram serragem com partículas eletrificadas. Rumores nos corações eram digeridos na rua o alicerce de ser, os corpo alumiados n”alma arcaica. Uma luz penetrava neste mundo, poderiam mover-se? Muito isolada ate mais perto do que pensavam os meninos. Havia galhos abertos na frente. Homens num mundo sem corpos, sexo e sorrisos sem unha ou lapides. O ser era leve, flutuava sobre suas cabeças querendo lhes possuirem, mas diluíam-se em cada poste.
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