
Um peixe chama Zé - Lizaldo Vieira
Data 29/04/2012 04:10:01 | Tópico: Poemas
| Um peixe chamado Zé – Lizaldo Vieira Zé peixe Dos ocenaos Um sergipaninho Danadinho De tinhoso Teimoso Era peixe Mais que um peixe Peixe Gente Passáro Porque sabia voar Alem ceus Alem mar Por todo gigantismo Era preciso Saber dançar com gofinhos Namorar as sereias Ser interprete Dos segredos oceanicos Um pingo de gente Que só ele Tinha a chave do desconhecido Lançando dezafios Ao singrar outros quantos Mares e rios De águas rovoltas Porque nadar Pra Zé Peixe Era pouco Voar também Era preciso Descobrir novas minas Águas salgadas Doces e cristalinas Mais que se navegue Pro belo da vida Descortinar outros mares Nunca dantes navegado Assim foi Zé Um mestre Um rei dos rios Dos oceanos Achava pouco ser peixe Desejava ter asas Por isso nadava contra a corrente Do velho Sergipe Rumo ao gigante oceano Em busca das profundezas Do sem fim Sem limimite de sonhar Vento forte Ondas fortes Os abrfaçavam Pra suportar Tamanha aventura Por tão franzino biótipo Que nada de embarcações Cada nadada Descortinavas novos dasafios Rumo ao horizonte De navios e barcos Que mais seguros Poderiam navegar E chegar Além-mar E o velho marinheiro Á quem chamavam De Zé E era mesmo zé Mais um Zé Peixe Parecido os mais fortes Ferozes tubarões Nada disso Um simples giolfinho Conhecedor profundo Dos segredos do tenebroso Zé pequeninho Franzidinho Contudo Um senhor marinheiro De nadadas largas Rasas e profundas Rumo ao mundo dos oceanos Seu nome ganhou fama Viajou pelo mundo Virou textos e livros Feito bem-te-vi Voou alto Não satisfeito com feitos As peripécias por aqui Desafiar Cielo Xuxa em nado Pra que No alto dos oitenta Atravessar a costa inteira Foi coisa pequena Zé Peixe Figura popular Solitária Lendária O mar foi pequeno Pra um gigante navegante Era mesmo um peixo Que precisou outros áquarios Largo e profundo Pra bem mergulhar pois tinha que flutuar Remar contra tudo E todos Águas mornas Frias e serenas Mais poluídas Driblar intempéries Instabilidades das ondas Do tempo Rumo ao infinito dos céus Era preciso Procurava ser estrela guia Pro visitante desconhecido Dia e noite Noite e dia Brincando com outros astros Fez-se gigante navegante Por quem todos deverão Aplaudir E venerar Seu agir e exemplo De lição de vida Mesmo que navegar Nem seja preciso
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