
Abnegado.
Data 19/04/2012 05:36:06 | Tópico: Poemas
| Por tudo que acredito traído Ontem assim me vi Na aurora dos pensamentos, colorido. Lindo sonho menti
Soltam-se os braços Algemas se desfazem Bem diferente dos maços Do vicio de outrem
Passaram gerações pouco descritas Nenhuma especial Cantadas , por vezes, esbaforidas Em letras , canções de natal
Vividas por um só homem Trazidas do infinito Onde as crianças comem O pão mais belo e bonito
E das músicas cantadas sem efeito Perfeitas notas plantadas em pura voz São completas nuvens sem defeito Que as embelezam em sua sombra feroz
Perdido foi o homem no leito Da amada cantada em finíssima voz Que engana o mais puro e direito Dando mais do que tem para nós Sem saber ser este o mal feito Esquecida em alma atroz
Sabido isso grande aurora Pois por que me torturas? Não te basta minha alma agora Que delicia-te até a mais vil ventura?
Não descubra, pois te digo, Sinto-me em dor de dentro pra fora Quando fala outro em teu ouvido Portanto já sabes na hora Que ouvir o gemido de teu homem marido
E não se apresse em espantar-se Pois se ao dia a ti não dedico Sou teu até quando o sol nasce E em futuro distante te digo Será minha sem preocupar-se
Com outrora, outro dia Esquece como se sonhasse Da triste melancolia Como se o sonho despedaçasse Dormindo tu voltas macia A cantar como se a mim amasse
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