
Requíem
Data 31/03/2012 12:56:26 | Tópico: Sonetos
| Tocam os sinos. Segue em silêncio um cortejo em direção A terra pronta que se abre, a cova rasa fria e morta Hospeda quem um dia, morria ainda vivo de paixão Poeta que agora sucumbe pela incompreensão de sua prosa
Dos poetas demagogos que fazem da poesia apenas seu bordão Beleza que encobre a mentira, da verdade que não mais importa Em versos que a rima contorcida, entoa seu deserto de emoção Desbotando a arte de sua cor, quando o artista não se transporta
Pude sentir a dimensão, do grito que dei quando tentava a correção Do dia que até ontem as cores, luziam os amores inocentes Sintonizando as relações, ao viver uma forte e simples paixão
Mas, quase fui feliz. Ainda falo de flores, apenas digo não A falácia do discurso que fabricam desiguais e diferentes Homicidas do pensar por desafeto, quando vivo na contra mão
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