
Porque não merecer o abraço - Lizaldo Vieira
Data 29/03/2012 03:52:52 | Tópico: Poemas
| Porque não merecer o abraço – Lizaldo Vieira Mamãe que dá a luz De Deus Teu ninho Teu regasso Teu compasso O leite santo Sugado Derramado Mesmo ao filho ingrato NUNCA COBRADO Os seios O colo Os BRAÇOS que agasalham No frio No acaso da dor Firmesa do amor As palavras de conforto O conselho Que orienta pros melhores caminhos Nos rumos do mundo Abrace o céu A chuva que cai molhando Regando a vida O sol que nasce Aprontando Apontando as saídas No horizonte Abrace a quem fizer feliz A paixão de viver Sue jumento de rotina diária Pra lenha Pro trabalho Sua enxada Cançada de guerra Que mesmo enchendo a mão de calo Carraco - carraco De cabo a rabo Rende-te o roçado O alimento Abraça tua cama que o acolhe no calor E no frio das noites Bem Ou mau dormidas Acorda de bom com o dia Abrace as cores Que enchem de colorida E torna mais bela A vida Beija as rosas Sem reclamar dos espinho O carinho bem machucado Apertado muitas vezes doi Mais é bom Faz um bem... Acorde de madrugada Olhando pro ceu Faça convite Pras estrelas solitárias Perdidas no espaço Parecendo reclamar um abraço Uma boa noite Dos terrqueos Mande beijos para D’alva Três Marias Vespertina Guia Boeira Estrela do Pastor Faça poemas de amor Abrace o mundo dos céus Se possível interprete seus recados Seus versos N lamento Do Recanto Pura mensagem divina Bem vinda Como benção dos Deuses Pra tu Pra mim Abrace tudo o que puder Aterra fértil Quente ou fria Arida Mais um dia servira De único berço Eterno A água boa de beber Mesmo poluída Não cansa de desaguar Matando a sede dos rios EMFIM Fique de boa De braços aberts Para o corcovado O pão de açúcar Segure as paixões As desilusões Das pregados dos cravos Na pele Nos braços Não mãos Um anjo no céu Está com todos ouvidos Escutando Anotando pedidos de consolo No mundo inteiro
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