
[E do mar tornaste-te rainha]
Data 21/02/2012 03:43:56 | Tópico: Poemas
| . . . . . . . . ...................... ********************
E quando grito o teu nome no meu, regressam as breves ondulações, as descaradas ondulações nas ansias dos corpos perdidos, encontrados paraísos, diremos, repetiremos, … dos paraísos que tememos, da saudade sempre presente, e as noites voam, e as noites voam sempre, lentamente. … Quero o que não existirá, jamais, não é conquista, nem verão, ou primaveras, apenas uma brisa, nem palavra, nem palavras que se encontram, que tentam descrever os, indescritiveis sussurros. … E do mar tornaste-te rainha, não de copas ou de espadas, apenas rainha de toda a imensidão que sempre me cercou, que sempre me foi gemea, na noite dos pirilampos rodeando faróis sem luz, afastando-me de promontórios afastando-me de perigos desconhecidos, afastando-me dos furacões que povoam os dias de cinza, … e quando acordamos das viagens, e quando regressamos dos universos, as noites claream, deixam de ser escuras, os cometas cumprem então destinos até onde a vista alcança, … e tudo o que existe, que me envolve, é-me suficiente, … então. … [Apenas paraísos, diremos: “apenas”].
... algures num hemisfério, norte ou sul, que interessa, num hemisfério da lua, nascem ilhas desertas, no mare imbrium.
(...) Mare Imbrium (latim 'Mar de Chuvas') é um vasto mar lunar, criado quando uma grande quantidade de lava encheu a gigantesca cratera formada na região da Lua onde se encontra, após o impacto de um objeto celeste com esta superfície há milhões de anos atrás.
das partidas e de alguns regressos...
O Transversal “La Folie, Lydia the Tattooed Lady, dos irmãos Marx,... das viagens, das estações do ano, das partidas e de alguns regressos...”
|
|