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Data 22/01/2012 20:54:57 | Tópico: Poemas
| Não há uma forma exatamente definida de mim Procuro, sempre encontrando alguns pedaços Mas nunca estou inteira...
Minha alma é um mistério sem solução Ás vezes penso que ela nem deve ser desvendada Tenho medo de me descobrir.
Há vários caminhos que se desdobram na minha frente Mas nunca sei qual seguir, Acabo naquele que me faz sofrer E se eu olhar para trás, sempre há lágrimas Marcando a estrada.
Não espero nada demais da vida - A não ser a morte – Porque todas as faces da felicidade se mostraram tristes depois E refletindo sobre cada segundo desta minha vida Eu sempre estive partida. Eu sempre estarei partida.
Sou a conseqüência das minhas atitudes Então, eu sou a única culpada pelo que resta de mim A culpa é minha, somente minha Por eu ser e estar assim...
Amanhã, enfim... Tudo acabará... E a verdadeira eternidade nunca mais terá fim... Saciada pela sede do meu sangue Sendo invadida por um frio mortal Meu coração nunca mais vai parar de novo Depois da última batida.
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