
ALVORADA
Data 22/12/2011 09:01:22 | Tópico: Poemas
| Passei boa parte, da noite da vida, em constante tempestade Fiquei atordoado, diante do redemoinho de preocupações Não obstante, acho que não tinha ciência da gravidade... Pois, vivia embalado pela crença, da descrença num mundo de privações
Olhava ao derredor, e só via pompa e genialidade em alhures Julgava ser, um ser desprovido de notoriedade morais Acreditava enfim; que o sucesso, era uma quimera dos abutres Um estágio da vida, demasiadamente longínquo aos meros mortais
Vivi por algum tempo, nesse abismo da obscuridão da mente, em conflito Nessa treva de espírito paupérrimo e escasso de valentia vil Nesse umbral de sonhos perdidos e subjugado pelo próprio mito Até, felizmente, encontrar o guia da esperança; capaz de dissipar esse ardil
Lá estava ele... todo tempo ao meu lado, bem pertinho... naquele lugar! Mas eu não poderia vê-lo ou vê-la; ora, eu era um ser pequenino sem moral Totalmente míope, sem a devida visão necessária e singular À qual, possibilita-nos visualizar com exatidão, e de forma natural...
Àquele brasão, de poderes ilimitados; capaz de pulverizar a escuridão Que pode também; deter a ignorância de nossos temores, em especial Tornando-se assim; numa arma mega-eficiente contra a desilusão Um escudo gigantesco e cintilante, que nos protege do que nos é mortal
Refiro-me; ao grande poder da natureza, de vastidão imensurável Que é, o conhecimento, a sabedoria sem limites; a Lei da Atração! É a apelação máxima à alma do universo, à expansão espiritual inesgotável O poder sublime e nobre, que reside na mente, na alma, e no coração!
Enfim; digo-vos, que aquele que a conhece e sabe não fala; expressa... Aquele que puramente fala, não sabe... é a lei esmeraldina em questão "O que está em baixo é como o que está em cima, e vice-versa" Então podemos sim; sair do fundo do poço, e escalar a montanha, da vastidão
O que hoje, é pouco versado, inculto e pobre Amanhã, poderá à ser um discípulo, um iniciado nas questões superiores Um ser, esclarecido, conhecedor da visão do mundo; um ser nobre Detentor das qualidades divinas do saber... e, viver com os seus amores...
Falo simplesmente da visão que tive, sem relatar pormenores e nuanças Mas posso dizer: que a vida é mesmo repleta de mistérios; é o tesouro! Conquistá-los; cabe aos corajosos fortes de espírito, que tem esperanças Assim; poderão visualizar a maravilhosa Alvorada, em rubro e ouro!...
Hernandes Leão Enviado por Hernandes Leão ao site brasileiro: Recanto das Letras, em 26/09/2011 Reeditado em 26/09/2011 Código do texto: T3242874
Este poema participou do livro: Coletânea Poesia e Encontro - lançado pela Editora Iluminatta, na 5 Bienal Internacional do livro de Maceió/Alagoas - Brasil, em 22/11/2011.
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