
Nos Confins Da Terra
Data 20/12/2011 22:12:55 | Tópico: Poemas
| Mais uma vez Conduzi o meu ser Para um mundo de vagas percepções Alimentadas por uma esperança credível Foi agradável senti-las Partilha-las, vive-las Momentos para valorizar Dias para relembrar Mas sem nunca me prender às suas sombras
Doce desgraça Suave alegria Maldito fardo Sincera paixão Será que valerão a pena?
Que seja ateado fogo nestes pulmões Pois farto estou de respirar veneno Que seja libertado destas algemas Forçadas com um fim Pois quero poder escapar desta circunstância Para salvar o que resta de mim
Todos os espinhos, todos os perigos E mesmo assim a barreira não se quebrou Dei espaço para estes pensamentos De mente aberta, livre de conceitos estabelecidos E agora encontro-me a arrastar Num passo lento Pelo inferno, pelas mais profundas profundezas Pelos dias mais negros Eu vivi e nunca vacilei Pois nenhuma estrada é apenas pavimentada De cores vivas e flores Mas mesmo assim acreditei que era etéreo
Doce miséria Promessas eternas Malditas crenças Prazer eufórico Será que valeram a pena?
Que seja ateado fogo nestes pulmões Pois farto estou de respirar veneno Que seja libertado destas algemas Forçadas com um fim Pois quero poder escapar desta circunstância Para salvar o que resta de mim
Nos confins da Terra Eu irei e lá permanecerei Para esperar que esta ligação Seja completa mais uma vez.
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