
Poema pôdre
Data 01/11/2011 19:17:14 | Tópico: Poemas
| Oiço palavras, Que rasgam o silêncio do ar puro, São algozes, Que o violam, Com prendas Em ruidosos embrulhos, Comparo-os a entulhos, A vazios odres Ou a nozes, Que quando abertas são podres!
Oiço palavras no ar, Que devia estar em papel, Apenas para palavras de amor e paz embrulhar, Mas não!
No ar anda toda a poluição, Nele comparo palavras a vazios odres Ou a nozes, Que são podres quando abertas!
Perante isto, Um poeta também se enerva Também pode ser maroto E dizer, num suspiro: -”Não resisto. Merda para o ar que respiro E para a palavra Quioto; Palavra vazia como vazio odre, Como noz, Que quando aberta....... É podre!
Oiço palavras no ar, Como vazios odres, como nozes.... podres! .................xxxxxxxxxxxx.............. Autor deste original inédito: Silvino Taveira Machado Figueiredo (figas de saint pierre de lá-buraque) Sócio 15727, da Sociedade Portuguesa de Autores Gondomar
|
|