
Portugal e os BEBÉS SOCIAIS
Data 15/10/2011 16:21:31 | Tópico: Poemas -> Intervenção
| Read more: Flávio Miguel Mota Pereira Blog http://cantinhodomeudesabafo.blogspot.com/#ixzz1arsbxqh8
Saiu Salazar, imponente
Atinge-se a liberdade
O povo, agora crente
Vê cair o seio da sua vontade
As leis mudam, tentando favorecer
Vai o povo para a rua
Protestar por vezes sem saber
Lançar a boca á “carne crua”
Eles, de lá guardados
Ouvem e tentam refazer
Os problemas recentemente criados
Trazem medidas que poucos queriam ver
Estão habituados a protestar
“Mamando” pela rua fora
Tenta o povo se dominar
Revolucionando-se contra os de fora
Tempos severos, medidas piores
Medidas sem outra alternativa
Vê-se também na rua os sindicatos senhores
Reclamando pela vontade perdida
Estamos na merda quer na sociedade
Que tanto protesta e se quer fazer valer
Quanto no dinheiro que a anterior liberdade
Fez dele o milho de pássaros sempre a desaparecer
Se se pensa em dinheiro agora
Cantasse pelo salazar enterradinho
Protestos, e vamos embora
Sejais bebés sociais mais um aninho
Não há idade, basta o choro
Há fraldinha pra toda a idade
Pede-se por tudo, mais lealdade
Daqueles que tem o pais ás costas todos os dias
Ser Português agora
É aproveitar o anuncio da DODOT
Para fazer de Lisboa um pote
De pedidos impossíveis nas piores situações
Pede-se dinheiro, como se Lisboa fosse o mealheiro
Como já nem para eles deveria chegar
Nada melhor que protestar
Para apodrecer mais ainda o pais inteiro
Quem protesta também sofre
Vê o seu ordenado reduzido
Protestar perde então esse sentido
Porque quem mais fala mais tem fome
Deixe-se o tempo difícil passar
Já tem estrago o peditório
Por ser de cada bebé seu velório
Já nem sabeis do que protestar
Oh, Portugal, tantos pedidos, tantos Mercedes
Tanta fraldinha mudada
Deixem os governadores certos assumirem as suas redes(rédeas)
Dando melhorias a este lixo que nos cobre a estrada
Se não é coisas boas que vedes
Não protestais por quase nada
Deixai-vos de falinhas mansas
Porque em tempo difícil não vos serve do real nada Mais um poema social, acho que desta vez cai-me mal
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