
dirio de uma gotica
Data 06/10/2011 19:33:46 | Tópico: Poemas
| Introdução -a ti meu querido diário posso-te contar tudo o que passa em minha memória. Pois sei que nada nem ninguém me irá julgar. Bem meu querido amigo diário, às vezes sinto-me como se estivesse dentro de um enorme vazio existente na minha alma. E nesse vazio sombrio existente, tento ir em busca das alegrias tornadas ilusões. Sinto-me a cair no abismo, peço às criaturas da noite para me ajudar, mas estou só! Sempre só! Sentimentos obscuros, fantasmas nocturnos que choram afinal não estou tão só… tristezas profundas que devoram o seu peito fechado a minha alma se torna melancólica que vagueia pela noite negra. Peço há lua para não ter medo desta alma tão triste e só… Trajando sempre o luto, somos o ser estranho, humano da felicidade lúcida não existente na terra. Nunca tenha medo do fim! Nunca temas/tema o desconhecido… sente/sinta só as sombras a apoderarem-se do teu/seu coração e dai nascer a morte da vida. Num mundo sem dor, onde apenas resiste os cavaleiros da arte negra!
1Capítulo -talvez a noite seja conjugada com o luar Para realçar os corações desprotegidos de quem está a dormir Mas para mim é o esconderijo do perdão da sombra daquele olhar Que um dia decidiu me apanhar e da minha paz retirar e fazer da minha cama fugir Pois a minha alma no meu corpo já não quer repousar Os gritos de sofrimento de almas perdidas ao anoitecer Puxão a minha alma fazendo-a flutuar no ar. Constituindo uma humana que irá perceber Que o sofrimento é exposto em cada lágrima gerada. De cada corte no corpo gritado A escuridão e ´ recreada Em cada possa de sangue pisado Os minutos, segundos, horas, dias, vão passando e nada irá mudar Este sofrimento nunca irá acabar Os olhares, por eu ser diferente, sou aquilo que os outros não conseguem ver. E não consigo esquecer. Que as pessoas só se lembram do próximo Quando a sua vida lhe é levada/ retirada Mas será verdadeiros os seus choros Olham na reunião fúnebre de passagem relembrando o papel de poste como foto retratada. Revivendo as suas birras em criança e dos seus verdadeiros choros. Agora falando de vida detalhada A estas pessoas o que lhes foi ensinado? Respeitar e no momento certo calar Ou simplesmente humilhar e matar? Mas mesmo que tudo seja falso eu me escondo atrás das grades para não ouvir Nesse mesmo caminho percorrido os passos de crianças e adultos a gritar O meu peito abre as cicatrizes curadas só de reflectir Aquele filme triste de imagens que vi chorar Porque que a realidade pesa tanto no meu ser? Se as flores já murcharam e tudo escureceu As pessoas que eu estava habituada a ver Já se foram quando o inferno há terra cedeu.
inacabado
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